Salvação Poderosa

"Levantou-nos uma salvação poderosa na casa de Davi Seu servo". - Lc. 1.69.

Em ambiente da maior alegria dá-se o nascimento de João, o batista, precursor do Messias. A esperança do povo Israel, anunciada ha tantos séculos, finalmente se concretizara. Zacarias, o pai do precursor, cheio do Espírito Santo profetiza, adora, reverencia tão auspiciosa ocasião. O texto grego diz, em tradução literal: "e levantou chifre (keras) de salvação (a) nós, na casa de Davi menino (paidia) Dele". A esperança entendida pelos judeus era de um salvador - o Messias - que se levantaria contra os povos adversários e opressores, já que a história dessa nação sempre fora a de um povo oprimido e dominado por seus adversários. No versículo sessenta e um está dito: "salvação de inimigos nossos, e de todos os povos que nos odeiam".

Esta já seria uma salvação significante. Entretanto, o plano de Deus para o ser humano - e não somente para Israel - não se prende somente à vida presente. Paulo, apóstolo, escreveu que se esperarmos em Cristo para somente esta vida, seremos os mais infelizes dos homens. Deus produziu, enviou o Seu único gerado Filho, para que todo o que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. A carta aos Hebreus diz de uma salvação eterna.

Sempre foi do ser humano o viver segundo o que vê, segundo os seus olhos, no palpável, no aqui e agora. Nunca o mundo foi tão materialista como em nossos dias. Mamon, o deus dinheiro, se tornou a mola da vida e a preocupação da sociedade mecanicista, ateia e egocêntrica. Viver, para a maioria de nós, é usufruir daquilo que o dinheiro pode compar. E nesse afã, um personagem está para aparecer propondo ir de encontro a tais anseios, solucionando os mais difíceis problemas econômicos de dez nações e do mundo que a ele se ligar. Anticristo é o seu título teológico... "porque não deram ouvidos à verdade, Deus lhes enviou (enviará) a operação do erro".

O Messias que veio, Jesus de Nazaré, não é libertador político. O Seu reino - agora - não é deste mundo. Ele veio libertar os fracos, doentes e oprimidos principalmente de males espirituais. Nenhuma personagem dos evangelhos se tornou abastada no fato de encontrá-Lo. Ao contrário, de alguns Ele exigiu que se desfizessem dos bens materiais que tinham, dando-os aos pobres. O cristianismo bíblico é religião de pobres, de desesperançados, de fracos, de pecadores e pecadoras, da classe social mais desassistida.

Onde, então a esperança de vitória do cristianismo?... - Não é para esta vida; é para o futuro; é para após a morte; é para a vida eterna. Jesus dissera: "...e eu lhes dou a vida eterna". Escrevendo, o apóstolo declara: "...para desarraigar-nos deste mundo mau".

Pensemos um pouco mais alto sobre a vida. Preparemo-nos em o Messias, Jesus, para a vida eterna.

 

Só Jesus.

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O Pr., Th. D. Honoris Teologia Serafim Isidoro, oferece seus livros, apostilas e aulas do grego koinê: E-mail:  serafimprdr@ig.com.br

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